Por
volta do ano 648ac surgiam na Grécia eventos em tudo
semelhantes ao actual MMA. A luta Grega de nome Pankration era uma
combinação de duas palavras; pan (tudo ou vários)
e kratos (força). No fundo uma espécie de mistura de
pugilismo com luta livre, e rapidamente se tornou o evento
mais popular nos jogos olímpicos da época. Com a
ascensão do Império Romano veio o declínio do
Pankration, e com o tempo foi desaparecendo, dando posteriormente
lugar a vários estilos de luta ocidentais (ex: boxe,
wrestling...) que se foram propagando, evoluindo e
remisturando...
Em 1925 os combates com mistura de diferentes artes marciais propagandiadas e divulgadas pela família Gracie foram uma rampa de lançamento para o actual conceito de MMA. Carlos Gracie aprendera Judo com japonês Mitsuyo Maeda, e mais tarde ensinou-o aos seus irmãos. Eis que aos poucos e com a adaptação das regras e características dos golpes, foi criado o Jiu Jitsu Brasileiro.
Com o intuito de chamar a atenção para a academia aberta no Rio de Janeiro, foram criados os eventos denominados de “Gracie Challenge”, onde vários lutadores eram desafiados, deste modo o Jiu Jitsu dos Gracie ia sendo promovido assim como a sua eficácia comprovada.
Estas lutas estavam a ganhar muita popularidade e com o tempo surgia o conceito de “vale tudo”, o crescimento foi tal que passaram a ser realizadas em estádios de futebol. A ideia era também a de demonstrar que o porte físico não era o mais importante no alcance da vitória. Os Gracies foram tão felizes na sua jornada que acabaram por crescer para os Estados Unidos, onde montaram uma academia e passaram a ensinar o Jiu Jitsu...
E eis que em 1993, surgem os primeiros UFCs, com poucas regras e tampouco segurança... (ver texto anterior)