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Copyright ® KMD Sistema marcial evolutivo

O KMD é inter-dependência

Porque tudo é um e um é tudo... o KMD tem influencias mas não é as influencias, pois é inter-dependência de tudo e todos mas não dependência nem independência de nada nem ninguém. Tomar consciência de que o grande obstáculo ao caminho é o desejo e que o oposto desse desejo é precisamente o mesmo obstáculo, o desejo de não desejar. Ao sentir que o desejo de conseguir (controlo físico, emocional ou mental sobre algo ou de alguém ) é o despoletar de uma batalha sempre condenada à derrota aquando da percepção da incapacidade e ou fim desse tal “controlo”... nesse momento o amargo sabor da derrota serve de catapulta para o outro extremo... o desejo de não desejar, que por si mesmo é o despoletar de nova batalha, é uma luta constante contra o objecto e ou pessoa que não conseguimos, ou do qual perdemos, o controlo. Dá-se o inicio de uma busca por novos e hábeis meios de nos tornarmos mais fortes na arte de controlar ou então de escapar e camuflar a sensação de perda... pois poderá ser perceptível ao meio envolvente (os outros). E entre batalhas, derrotas e vitórias impermanentes que nada mais são que derrotas.... a verdadeira vitória existe, onde o controlo cede ao auto-controlo, onde o inter-relacionamento é verdadeiro e real... onde se repousa as armas (físicas, emocionais e mentais), onde nos despimos do desejo, e simplesmente nos sentamos... aí sim descobrimos sem ter de lutar aquilo que se chama... viver... e tomamos consciência que a verdadeira vitória tem o nome de... PAZ... onde tudo é um e um é tudo... a isto dou o nome de inter-dependência.

Técnica para nascer de novo

Trata-se de uma técnica desenvolvida por mim através de experimentação prática, não confundir com objecto de meditação ou com a própria prática meditativa em si. A ideia é intensificar a sensação de que é sempre possível nascer de novo (começar de novo no caminho): Procurar um local tranquilo em que seja possível ficar submerso em água. Após reunidas determinadas condições básicas, conforto em relação ao meio aquático, à temperatura, e não havendo necessidade de nos debatermos com a corrente e ou ondulação, então aí simplesmente alinhar a coluna vertebral, relaxar o corpo, tranquilizar a mente e controlar a respiração com um ritmo lento, profundo e não forçado. Assim que sentirmos que é o momento, mantemos os olhos abertos com um olhar no infinito e inclinamos ligeiramente a cabeça para trás em simultâneo com uma profunda inspiração, seguidamente fechamos os olhos e expiramos totalmente todo o ar em simultâneo com uma ligeira inclinação da cabeça para a frente... assim que não tivermos mais ar, submergimos completamente debaixo de água, controlamos o pânico e contemplamos esta sensação de morte... agora só sentimos o meio aquático, o silêncio, e lá ao fundo quem sabe o bater do próprio coração e eis que a necessidade de vir à tona inspirar (nascer de novo) surge de um modo natural... e assim que naturalmente emergimos... inspiramos, abrimos os olhos e sentimos esse renascer com todas as células no nosso ser... a mente parece que por uns momentos contempla mais uma vez a vida... e se soubermos eternizar este momento, sentiremos que nunca é tarde e que vale sempre a pena começar de novo...

O segredo no caminho

O Segredo consiste numa prática constante e permanente. Esta prática é o essencial elo que une a teoria (fase de aprender) ao sentir (estado meditativo). Digo constante e permanente, porque de outro modo a prática não adere nos momentos de suportar dificuldades. Há que, através da prática, encarar a posse e multiplicação de bens, pessoas e consequentemente de emoções e pensamentos negativos, como algo desnecessário e verdadeira causa de sofrimento. Sem a continuidade da prática não alcançamos o repousar da mente aquando da meditação, e sem esse repouso não alcançamos a verdadeira libertação, pois não conseguimos reconhecer aquilo que nos prende.

A arte de descobrir

"Descobri que o meu corpo, as minhas emoções e os meus pensamentos são meros agregados do meu Ego. Descobri que o Ego alimenta-se dos sentidos na mais pérfida luta de agradar o "Eu". Descobri que o "Eu" acumula mágoa e preocupação pela força e inteligência de querer controlar e conhecer os outros e o que não tem. Descobri que não adianta procurar a verdade mas sim eliminar as mentiras. Descobri que a mentira aprisiona o que de mais puro e essencial temos. Descobri que a verdade liberta essa mesma essência e deixamos de ser um prisioneiro... de nós mesmos. Descobri que a verdadeira arte é amar. Descobri que amar é uma prática meditativa. Mas o que realmente descobri foi que tudo isto já eu sabia antes de me deixar aprisionar..."

Entendo que

" SÓ EXISTE UMA COISA A LAMENTAR... A PRÓPRIA LAMENTAÇÃO... E SÓ EXISTE UMA COISA A AMAR... O PRÓPRIO AMOR... " Na meditação e no amor nunca pode haver espaço para concessões... pois o prazer ilusório de um momento pode representar o vazio de uma vida... é urgente despertar!!!... e caminhar a dançar... de espírito leve e livre.